terça-feira, 2 de agosto de 2011

Invariavelmente Proporcional.

Estou passando por uma fase de mudanças, aliás, estou passando por uma fase que preciso de mudanças. Andando pela trilha do pensamento em relação ao amor encontrei a pedra no caminho, o por quê me nego a amar novamente e acreditar que o amor é algo bom.

Sempre entendi que o amor que sentimos é absolutamente proporcional a quantidade de amor que recebemos. Fico feliz com essa conclusão, pois se amei demais como amei, em contrapartida fui amado incondicionalmente pela recíproca.

Internamente a barreira que eu achava que era medo, agora com raios de sol reluzem sua verdadeira forma... Um nome que é o grande calvário da humanidade aparece, pois é, ele, o arrependimento! O amor nos faz sofrer e queima em nossa alma um fogo eterno de arrependimento, que talvez em minha sanidade, possa ser o motor de todo o mal da alma. Arrependimento esse que não vem por decisões erradas que tomamos mas pelo "não ter sido", e aí sim entra o medo, a sensação do "não ser de novo".

Abrir meus sentimentos mais íntimos para demonstrar o arrependimento me deixa acuado, e gera o sofrimento por não conseguir controlar mais meus pensamentos. A degradação aumenta na medida do tempo que ela não demonstra sua degradação, e que na maioria das vezes menti pra si mesma.

Às vezes me pergunto se eu realmente precisaria ter conhecido o amor, e se a vida sem ele seria plena. Pergunta de difícil resposta, mas uma coisa é certa, amor verdadeiro é para sempre, sem ironia ou poesia, o fato é que sua alma será marcada para sempre!! Cabe ao discernimento lógico decidir se vale a pena ou não. Apesar que no amor não existe lógica e sim metafísica.

2 comentários:

  1. Você gritou tantas vezes que o alicerce das minhas idéias estavam menos na vida que na literatura. E agora, José? Que me diz sobre o desfecho camoniano do seu desabafo calculado? Não precisa responder.
    Fiquei imaginando o Jean escrevendo sobre esse mesmo tema...rs


    Kiki

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  2. Cada um tem a sua insustentável leveza do ser! Não melhores nem piores, mas insustentáveis em seu intimo individual.

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