Estou passando por uma fase de mudanças, aliás, estou passando por uma fase que preciso de mudanças. Andando pela trilha do pensamento em relação ao amor encontrei a pedra no caminho, o por quê me nego a amar novamente e acreditar que o amor é algo bom.
Sempre entendi que o amor que sentimos é absolutamente proporcional a quantidade de amor que recebemos. Fico feliz com essa conclusão, pois se amei demais como amei, em contrapartida fui amado incondicionalmente pela recíproca.
Internamente a barreira que eu achava que era medo, agora com raios de sol reluzem sua verdadeira forma... Um nome que é o grande calvário da humanidade aparece, pois é, ele, o arrependimento! O amor nos faz sofrer e queima em nossa alma um fogo eterno de arrependimento, que talvez em minha sanidade, possa ser o motor de todo o mal da alma. Arrependimento esse que não vem por decisões erradas que tomamos mas pelo "não ter sido", e aí sim entra o medo, a sensação do "não ser de novo".
Abrir meus sentimentos mais íntimos para demonstrar o arrependimento me deixa acuado, e gera o sofrimento por não conseguir controlar mais meus pensamentos. A degradação aumenta na medida do tempo que ela não demonstra sua degradação, e que na maioria das vezes menti pra si mesma.
Às vezes me pergunto se eu realmente precisaria ter conhecido o amor, e se a vida sem ele seria plena. Pergunta de difícil resposta, mas uma coisa é certa, amor verdadeiro é para sempre, sem ironia ou poesia, o fato é que sua alma será marcada para sempre!! Cabe ao discernimento lógico decidir se vale a pena ou não. Apesar que no amor não existe lógica e sim metafísica.
Você gritou tantas vezes que o alicerce das minhas idéias estavam menos na vida que na literatura. E agora, José? Que me diz sobre o desfecho camoniano do seu desabafo calculado? Não precisa responder.
ResponderExcluirFiquei imaginando o Jean escrevendo sobre esse mesmo tema...rs
Kiki
Cada um tem a sua insustentável leveza do ser! Não melhores nem piores, mas insustentáveis em seu intimo individual.
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