Pode não parecer, mas últimamente eu ando tendo um certo medo das coisas, medo que antes eu não tinha e talvez precisasse. Mas mesmo precisando eu não gosto, pois o medo faz escolhermos o NÃO, e o não nos corrói a vida, extingue o brilho e deixa no ar o "poderia ter sido".
Hoje o MEDO/NÃO está me fazendo caminhar rumo a solidão, mas solidão essa que também é fim de quem ama. O medo está me antecipando o que poderia ocorrer de pior, ele me antecipa a dor! Mas por que o sigo? Talvez ainda não houve reciprocidade suficiente para o que está preso se sentir seguro e sair? Talvez o que precisamos seja um porto seguro nesse maremoto que vivemos.
Sinto como se precisasse explodir e gritar aos quatro cantos o que você quer ouvir, e peco. Peco pois não preciso de tudo isso, não tenho que exagerar nas palavras, só preciso que meus versos soem baixinho em seu ouvido, e enquanto eu estiver murmurando palavras que só deuses gregos poderiam pronunciar, sentirei o arrepio de sua nuca e ao fim um beijo, mas um beijo como se sua vida dependesse daquilo, e o infinito transbordaria por nós.
Bom, talvez meu defeito seja que eu espero tanto das pessoas e na maioria das vezes elas nos decepcionam. Me decepciono por esperar a perfeição e ela não acontecer, mas mesmo sabendo que estou errado, por que humanos são tudo, menos perfeitos, deveria acreditar mais na probabilidade do felizes para sempre.
Gostaria de escrever um poema ou algo do tipo hoje, mas estou sem tempo. Tenho uma festa para ir... Prometo que o próximo post será em breve e terá algo mais criativo e não esporros de alguém confuso.
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