Tudo parece igual, o que nos denota a vida é o quanto ela vale a pena, e esse valer a pena é o que a torna real.
Muitas vezes pensava qual era o sentido da vida, de onde viemos e pra onde vamos, e hoje tenho a conclusão que me satisfaz... O Nada!! Mas como assim o vazio de nosso próprio moi intérieur, poderia se resumir ao tudo e eterno?
Na vida tudo é passageiro e a mínima experiência que passamos nos acrescenta algo, saímos diferentes, com feridas (cicatrizadas ou não), com lições (de boa índole, ou deixa pra lá), para que o curso ao vazio seja expansivo e repulsivo, afim de que percebemos que nenhum fator externo valerá a pena, e nada pode nos abater, pois o homem veio do lixo e ao lixo voltará (em morte ou mais, per vengeance, na própria existência)!
Amor é vida, quem sente sabe o que falo. E quem ama sabe que é eterno, por mais que esteja escondido, est éternel !!
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Não há como começar a falar de ti, amor...
Tu fostes tão rasa, que não vejo corpo
Tu fostes tão superficial que não a reconheço
Não há palavras, porque seriam apenas vozes caladas
Não há cores, e tua cor é opaca.
Tu podes mover-se neste mundo com a força de teu treinado cinismo
Com teus dentes brancos, com teu beijo ardente e com seu grande mistério,
viver por ai sem rumo, mas como me entristece este teu ser…
E me decepciono até pela minima dor que fostes capaz de me injetar
Tão pouca seiva que minhas folhas nem verdes ão de ficar
E nem uma, nem uma única poesia verdadeira capaz de me inspirar.
Tu não sabes o quanto é dificil parar de pensar em ti
Não tens idéia do que é olhar para o horizonte e te ver,
Lembrar de seus beijos e sua doçura,
Saber que não podereis mais ter seu amor.
Dia seguinte nem meus labios sentem dor
Mas graças a minha forte imaginação
Ainda escrevo estas poucas linhas em certa composição
Que de ti eu ainda possa fazer algo que não seja em vão...
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